Nesta era de competitividade global, empresários e executivos devem estar sempre atualizados e um passo à frente, desenvolvendo-se e preparado para situações inesperadas. Estar atualizado é estar pronto para entrar em ação, a qualquer momento. Ser o melhor dos melhores e sem medo de alçar altos voos.
Em síntese, as organizações investem recursos financeiros no desenvolvimento do Capital Humano e Social e esperam como retorno valorizar o Capital Organizacional. Enfim, empresários e executivos podem avaliar estes capitais e potencializar suas ações para maior valorização dos mesmos.
Capital Humano: Qual o seu valor?
O Capital Humano é mensurado por vários indicadores que inclui o ACHE (Atitude, Conhecimento, Habilidade e Entusiasmo) de seus colaboradores, que os adquirem e os desenvolvem no decorrer de suas vidas. Portanto, a valorização do Capital Humano é sem dúvida uma excelente estratégia, pois os seres humanos definem suas relações com o mundo e quando valorizados e reconhecidos pelos seus talentos, o sucesso é uma conseqüência. Afinal, as empresas podem ser redutos de ambientes saudáveis e inovadores, com valorização do conhecimento, capacitação e desenvolvimento de talentos.
Capital Social
As redes de relacionamentos sociais e profissionais estão em constante evolução devido às facilidades tecnológicas. Novos indicadores intangíveis fazem parte do capital social e das pessoas, tais como: boa vontade, amizade, solidariedade, interação social entre indivíduos e famílias que compõem uma unidade social, que podem ser participativos em projetos sociais, trabalhos voluntários etc.
O Capital Social está atrelado ao valor das redes sociais e de relacionamentos, que são desenvolvidas pelos indivíduos dentro e fora da organização, facilitando o acesso à informação e ao conhecimento.
Em suma, o Capital Social pode ser um forte elo do Capital Humano, valorizando o ativo intangível mais valioso das organizações: as redes humanas de trabalho. Investimentos no Capital Social geram retorno, além das atitudes de solidariedades com ações globais em caso de catástrofes, projetos de sustentabilidade ambiental etc., e principalmente na valoração do Capital Humano e Organizacional.
Capital Organizacional
“O Capital Organizacional potencializa a integração, de modo que cada ativo intangível humano e da informação, assim como os ativos tangíveis físicos e financeiros, não só se alinhem com a estratégia, mas também se integrem e atuem juntos para alcançarem os objetivos estratégicos da organização” (KAPLAN; NORTON, 2004). Portanto, a cultura da organização é composta de vários elementos – valores, crenças, comportamentos, tradições, formas de funcionamento, processos que influenciam e são influenciados pelos estilos de gestão predominantes.
A valorização do Capital Organizacional no mercado pode ser dinâmica e composta por vários fatores e competências, com indicadores tangíveis e intangíveis. Entre as competências, a mais relevante em sua maioria é a performance da liderança, que foca em atributos específicos que os líderes devem possuir para liderar suas equipes. Afinal, o que rege o processo de desenvolvimento humano é a capacidade das pessoas em construir significados sobre o mundo, que abrange as dimensões da experiência humana, tais como a cognitiva, emocional e social. A cada estágio da vida, uma nova forma de construir significados do mundo é desenvolvida, mais ampla e complexa do que a anterior. A relação do ser humano com o mundo modifica-se, repercutindo em suas ações, inclusive nos atributos que desenvolve.
As formas como os empresários, os executivos e suas lideranças agem e conduzem as empresas, repercutem nos processos de mudanças e alinhamentos do planejamento estratégico. Potencializar cada vez mais a performance das lideranças é investir no propósito do líder ser um agente de mudanças e promover alinhamentos do Capital Organizacional com melhores resultados é a meta das organizações.
Porém, muitas empresas encontram dificuldades nas melhores estratégias a serem adotadas. Pois, a competitividade é ferrenha, as mudanças são voláteis, novas formas de negócios surgem a cada dia e as organizações continuam ávidas de profissionais qualificados. Mas como agir? Eis os desafios dos empresários e seus executivos em formar, treinar, integrar, motivar e reter talentos para obter melhores resultados e manterem-se competitivas. O Brasil encontra-se em um cenário favorável e eventos como a Copa do Mundo e Olimpíada, além do Pré-sal, estão gerando grandes investimentos nacionais e estrangeiros. Afinal, não somos mais o país do futuro, somos o Brasil do presente e com muitas oportunidades.
Quais os recursos disponíveis?
Em nenhum outro momento da história empresarial no Brasil, discutiu-se tanto a questão das estratégias, ROI (Taxa de Retorno sobre Investimento), ética, responsabilidade social, stress corporativo e principalmente a performance dos empreendedores e suas lideranças. Existe um acervo de treinamentos, consultorias, livros, seminários, palestras, artigos, entre outros, intencionados e capazes de agradar aos mais variados estilos e gostos. Dentre eles o Coaching Executivo Empresarial, que se destaca como um excelente recurso à disposição das empresas e pessoas.
Existem vários conceitos de Coaching, mas resume-se em uma parceria de confiança estabelecida com transparência, ética, objetivos específicos e metas a serem almejadas. Coach (profissional) que conduz o processo para facilitar o desenvolvimento, novas responsabilidades e descobertas, para que o Coache (cliente), atinja as metas traçadas e resultados almejados.
Segundo Rosa R. Krausz, autora do livro COACHING EXECUTIVO – A Conquista da Liderança, Coaching Executivo é: “Uma parceria entre um coach executivo e um gestor que se propõe elevar sua performance profissional, da sua equipe e da organização para a qual trabalha”.
Rosa Krausz, além de especialista em Treinamento e Consultoria de RH, é autora de vários livros, publicou inúmeros artigos nos Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Holanda. Participou de congressos nacional e internacionais como conferencista e tem longa experiência em coaching de executivos.
Forma e supervisiona coaches executivos e empresariais, fundadora e presidente da ABRACEM – Associação Brasileira de Coaching Executivo e Empresarial. Uma entidade engajada na missão de ser referência, formar e desenvolver coaches Executivos e Empresariais de elevado nível de excelência técnica, relacional e ética. A ABRACEM, através de seus associados atende demandas de coaching, no desenvolvimento de lideranças, coordenadores de equipes de trabalho, dirigentes de organizações, membros de comunidades e cidadãos de um mundo globalizado.
Como empresária e consultora organizacional, estou cursando uma formação de Coaching Executivo certificado pela ABRACEM, com conclusão em fevereiro de 2012. Esta qualificação está ampliando meu ACHE, minha área de atuação, network e conseqüentemente para minha empresa, a Razão Humana, é um investimento no Capital Humano com retorno no Capital Organizacional.
Convido você empresário, executivo e profissional em geral, resolvam os “gaps” da sua vida e potencialize seu ACHE. Afinal, VOCÊ é seu maior capital e a valorização dele só depende de você. Avante!
Helena Ribeiro
Pós-Graduada em Gestão Global de Negócios – INPG, Bacharel em Administração de Empresas – PUCC e 18 meses de Mestrado na UNICAMP, sobre Indicadores de T&D/RH.
Empresária e Diretora Executiva da Razão Humana Consultoria. Consultora Sênior de T&D/RH e consultora de organização em projetos de aquisições e fusões de empresas.
Autora do livro: VOCÊ, a Águia e a Natureza, lançado na Bienal em 2008 e 2ª edição em 2009, entre diversos artigos.
http://www.razaohumana.com.br/consultor/12/helena-ribeiro
Helena Ribeiro é Colunista da Revista Clube de Empreendedores, e este artigo foi publicado na Edição de Julho de 2011.